A "Constituição dos Atenienses" está directamente relacionada com o problema da teorização política na Grécia, na medida em que foi produzida num momento em que a reflexão crítica sobre esta matéria já havia conhecido avanços determinantes. Os seus sessenta e nove capítulos tornam esta obra aristotélica um dos mais importantes documentos para a reconstrução da história constitucional ateniense e, portanto, para o conhecimento dos primórdios da organização e das teorias políticas, ou, de outra forma, das condições para o exercício da vida em comunidade.