Quem hoje em dia não tem um segredo? Não esconde lá, no cantinho do coração, um mistério? Com Anastácia não era diferente. O que aconteceu em seu passado é seu tormento, sua setença de morte. Aqueles segredos não podiam ser revelados, tinham de continuar escondidos à sete chaves. Mas até quando... .
Magnólia, atual assistente de Ana (Anastácia), não tinha queda para beleza. Inssistia em usar aqueles óculos de armação rústica, desconectando-lhe o perfil. De uns tempos pra cá, a garota vinha demostrando antipatia por ela, mas jamais fora tão seca. A verdade é que ela parecia estar sempre de mau humor, carrancuda e muito séria. Como seria trabalharem juntas num projeto de tamanha grandeza?
Anastácia sentiu um aperto no peito e seu rosto coloriu-se num rubor. Sentou-se indignada com tamanha pressão. Sua chefa não tinha a mínima idéia do que significava para ela, retornar à sua terra natal depois de tantos anos de ausência. A mulher não estava dentro dela para conhecer seus medos, frustações e anseios.
Ela não sabia se estava dormindo ou acordada , nada em seu mundo era real, reflexos de imagens indistintas iam e vinham em flashs. De repente, pensou ter visto alguém se aproximar. Em delírio, esticou a mão, sentindo que agarrara alguma coisa.
- Meu diário... - ela arquejou, entre sonho e realidade. - Preciso muito dele...
O que dizer ou pensar, quando não se tem certeza do que é real, imaginário, ou ficção? Seria possível acreditar em alguém, se em sua mente não havia vestígios algum de sua existência?
O diário de Anastácia conta a história de sua vida, ou é a história da vida dela que está descrita no diário?
Leia e descubra, afinal, há dúvidas se esta história foi escrita, ou se a escrita criou uma história.
Autoajuda / Drama / Erótico / Jovem adulto / Romance / Suspense e Mistério