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O que você faria se tivesse a chance de rever a sua família, mesmo que eles tivessem mortos há cinco anos?
A jovem Ayslin, aos 23 anos, costuma dividir seu tempo entre o trabalho entediante em um restaurante e o curso de informática que é sua paixão desde sempre.
Ela vive sozinha em um apartamento alugado de 40 metros quadrados, desde que seus pais e seu irmão foram mortos no meio de uma briga de torcidas organizadas há cinco anos. Além da sua família, ela também perdeu a casa em que morava, pois foi obrigada a quitar a dívida do banco deixada por seu pai por causa de um empréstimo.
Sua rotina parece tranquila entre o trabalho e o curso, até o dia em que ao voltar para casa sob uma chuva torrencial, encontra um notebook jogado na calçada e uma imagem de um tigre na tela chama a sua atenção. Ainda mais pelo fato da imagem ser a mesma que seu irmão iria tatuar se não tivesse morrido. Ayslin se sente mais confusa ainda quando nota que a máquina não tem nenhuma fonte de energia ligada a ela e mesmo assim continua funcionando.
Leva o notebook para casa e, assim que o liga atende a chamada de vídeo e dá de cara com um garoto que também diz que não sabe o que aconteceu e o motivo que estão conversando. Ayslin acha que ele está brincando, até que seu irmão aparece no quarto dele, bebendo um refrigerante, como se nunca tivesse morrido.
Mistérios e surpresas envolvem a vida de Ayslin, e ela sabe que terá dezesseis dias para concluir esse desfecho, mas o ritual de encontro e desencontro é o que dita o caminho que ela tem que seguir. E quando parece que a vida finalmente acertou, percebe que talvez as escolhas nem sempre são feitas da maneira correta.