Diante das profundas transformações que se processaram na sociedade
brasileira e no próprio partido desde a sua fundação no início da
década de 1980, parecia importante ofertar aos militantes do Partido
dos Trabalhadores (PT) uma formação acadêmica de fulcro que abordasse
as temáticas do Estado e da gestão de políticas públicas. Além
disso, entendia-se que dadas as especificidades do público – pessoas que
vinham de experiências em governos, de movimentos sociais ou de organizações
sindicais – seria de grande relevância desenvolver um programa
de pós-graduação que conjugasse pesquisa e práxis, capaz não apenas
de contribuir para a formação de quadros do partido, mas também de
consolidar investigações acadêmicas sobre diversos temas que orbitam a
vida partidária e a prática política, mas que nem sempre recebem a devida
atenção nos programas tradicionais de pós-graduação.
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