Chorar por Dido É Inútil

Chorar por Dido É Inútil Hugo Langone


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Chorar por Dido É Inútil


Santo Agostinho: As Confissões e o Manejo da Literatura Pagã




Neste belo e cuidadoso estudo, Hugo Langone investiga, após examinar os diálogos mantidos por Agostinho com alguns discípulos na cidade de Cassicíaco e o seu projeto de cultura exposto em De Doctrina Christiana, o uso que o santo faz da literatura latina na obra Confissões. O problema surge porque, além de as ficções pagãs frequentemente narrarem atos de moralidade duvidosa, a erudição a respeito delas é comumente estimulada por mera vaidade – e usurpa um tempo e uma atenção que poderiam ser dedicados a assuntos espirituais.

Agostinho lamenta, por exemplo, que um dia haja pranteado a morte da rainha Dido, personagem da Eneida de Virgílio que comete suicídio após apaixonar-se por Eneias, herói que relatava as suas próprias aventuras. Langone demonstra que, longe de fazer uma simples reprovação, Agostinho se apropria genialmente da literatura pagã, ao mesmo tempo reconhecendo o seu valor e apontando a sublimidade do cristianismo.

Filosofia / Religião e Espiritualidade

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