Caramelo ou Pirata, Cão de Favela, teve uma vida muito parecida como a de homem que, esquecidos do sentimento amoroso, rodam sem destino pelas ruas do mundo: de boa estirpe, mimado, vadio, viciado, vaidoso, angustiado e sofrido, somente porque não soube descobrir, na hora certa, o que devia fazer. Não há muita diferença entre um outro, quando se fala de amor: no homem o livre-arbítrio, embotado pela ignorância, leva-o ao desamor; no cão, sem livre-arbítrio, por ignorância, o amor é como uma folha ao vento. Confessou-me o autor que toda a parte dos fenômenos mediúnicos insertos no contexto são autênticos, permitindo ao leitor, afeito aos postulados do Espiritismo, analisar os fatos claramente e aos outros, não-espíritas, como descobrir as tramas que enreda a alma do homem entre um mundo e outro....