Camille Claudel é uma das mulheres mais impressionantes do fim do século XIX. Dotada de genialidade incomum, ousou competir com o maior gênio masculino de sua profissão na época, muito famoso e mais velho que ela: Rodin, seu mestre e seu amante; e foi esmagada pelo sistema por ser mulher, chegando até a loucura. A redescoberta de sua história, no fim do século XX, é trabalho dos que se dedicam a revelar os meandros da opressão feminina.
O livro propõe o estudo do complexo processo de criatividade com os seus aspectos construtivos e destrutivos, e o sofrimento de pessoas tocadas pelas genialidade artística. O filme Camille Claudel, de Bruno Nuytten, a fez mundialmente conhecida, tornando a sua vida um exemplo vivo de como funcionam as engrenagens da repressão contra a mulher.
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