Após ter o pai raptado, em circunstâncias misteriosas, Tomaz Becker também torna-se alvo de perseguição dos raptores. Eles procuram um segredo que seu pai escondeu por toda a vida. Durante a fuga, Tomaz toma conhecimento do obscuro passado de seu progenitor. Encontra anotações que o conduzem ao objeto de desejo de seus novos inimigos: um projeto, da extinta KGB, que jaz escondido em algum lugar em meio à serra gaúcha. Indiferente às perseguições sofridas por Tom e Sacha, Ednah — uma jovem cientista de Callipolis — prevê o fim de toda a sua civilização. Ao tentar alertar as autoridades locais, ela descobre estar no meio de uma trama de dimensões inimagináveis. Uma conspiração maior do que tudo que ela conhece. Maior, até mesmo, que Callipolis. Mas é em meio à fuga para preservar o segredo de Anton — em pleno coração da serra gaúcha — e a corrida contra o tempo para salvar a população de Callilpolis — nas profundezas de um mundo desconhecido —, que as duas realidades se interceptam. Uma experiência. Dois mundos. A interação entre eles. Tomaz e Ednah, separados por alguma unidade que transcende o espaço-tempo, têm mais em comum do que poderiam imaginar. Parafraseando textos de Platão como “A República” e “Alegoria da Caverna”, alicerçado sobre antigos conceitos filosóficos, e baseado em tecnologias atuais, Callipolis traz uma resposta surpreendente para a mais antiga questão da humanidade: Deus existe?