A partir do estudo de um personagem meio esquecido e fora do esquema redutor que só na esquerda consegue ver a função crítica da sociedade, Isabel Lustosa reconstitui com traços seguros um temperamento da vida intelectual brasileira, o dos anos 10 e 20 do século passado, com os seus trocadilhistas de café, caricaturistas, poetas e escritores boêmios da então Capital da República. O escolhido foi José Madeira de Freitas, o irreverente Mendes Fradique da História do Brasil pelo Método Confuso, que antecipa o humor alegre do Febeapá e do samba do crioulo doido, de Stanislaw Ponte Preta.