Na obra, Hugo Porto descreve a forma como enxerga o mundo, suas percepções, anseios e a naturalidade com que lida com o assunto diz respeito a essa verve autobiográfica. Trata-se de uma auto ficção biográfica na qual o autor se utiliza de uma versão particular de sua própria vida para expor questões vividas por um gay contemporâneo. Depois de se permitir conhecer Bóris, e penetrar no universo gay, o leitor pode se sentir mais preparado para receber e que é possível rir, é possível sentir, mas, principalmente, é possível refletir sobre um universo que se expande, cada vez com mais força, em um mundo que passa a se permitir e aceitar o convívio natural entre pessoas de todos os sexos e sexualidades.