Botam colheu ficções de um minimalista nu sob o amor e a morte de um crescente acervo de brevíssimos textos que elabora, sem a preocupação de mantê-los em ordem cronológica, desde a adolescência.
Faz-se, nesta obra, um mestre do mínimo.
Apega-se à criatividade e à liberdade de expressão intuitiva para conceber primorosa ficção, em linguagem clara, harmoniosa e original.
Narra, descreve, filósofa, ama, morre e vive em escritos líricos e mínimos, porém densos e polissêmicos, que exibem estreita relação com o miniconto, o aforismo, o fragmento, o haicai, a parábola, a fábula, o zoólogo.
Transporta beleza, mostra-se plenamente feliz na invenção artística e nisso revela profunda criatividade, inteligência e sabedoria.
Leve e sagaz, envolve por inteiro ao leitor.
Literatura Brasileira / Poemas, poesias