Coletânea de poemas secos, sujos, realistas, sarcásticos, por vezes autobiográficos, e existencialistas. A bebida que traz em si o soro da verdade é servida com duas pedras de gelo que produzem o som inspirador, que se mistura à música de blues, folk rock ou rock psicodélico, proporcionando as condições ideais para inspiração e reflexão.
A história foi assim: numa noite, enquanto olhava o céu estrelado, fumando um cigarro velado, percebi a ausência de sentido da vida e tudo que há. Após esse trágico evento, impossível continuar fingindo, especialmente civilidade, pois o monstro do subterrâneo emergiu serelepe, com sua vontade latente, atraído por desordem e caos, destruindo convenções sociais, morais e éticas. Bebi whisky ouvindo blues e me inspirei, tornando-me um filósofo selvagem, deixando o instinto animal agir numa cópula recreativa. Por um breve momento, o tempo parou e senti-me vivo novamente, como nunca estivera antes; como um louco, dancei nu zombando dos deuses!
Poemas, poesias