Em respeito às estudiosas dos ditos ?realismo maravilhoso?, ?realismo fantástico?, ?fantástico" e afins, eu não vou tentar enquadrar o argentino Cortázar em uma dessas caixinhas. Minha memória sempre me trai, sobretudo porque faz tempo que estudei as diferenciações desses conceitos. Sobre "Bestiário" (1951), limito-me então a tentar descrever, sem conceituar, aquilo que esse conjunto de contos pode nos causar.
Durante a leitura, ficamos rapidamente envolvidas no conforto das cenas cot...
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