O gato nascera Mimi, mas seu dono. O professor, o batizou de Gali-Leu e fez dele um gato leitor. Leitor voraz de dicionários, bulas de remédio, listas telefônicas, além dos livros. Então, o professor levou Gali-Leu à biblioteca. A primeira não permitia que animais entrassem; a segunda, que ninguém falasse; na terceira, o gato se esbaldou. Divertiu-se ouvindo músicas e histórias, recebeu cafuné, devorou gibis... Era o Mundo da Leitura de Passo Fundo: uma biblioteca alegre pronta para receber gente pequena, dentro da Universidade. Foi a partir dessa experiência que o gato Gali-Leu entrou para o mundo da fantasia, vivendo aventuras e desventuras. Desventuras que o fizeram buscar emoções extravagantes, mas que também o devolveram ao melhor mundo que ele já tinha conhecido: o da leitura, dentro da Universidade.