Escritor inglês, nascido em 1815 e falecido em 1882, oriundo de uma família de poucos recursos, iniciou a sua carreira profissional aos dezenove anos como funcionário dos correios. A experiência de vida que a sua profissão lhe proporcionou, tendo viajado por vários países, assim como as privações porque passou durante a sua infância e adolescência, reflete-se na sua obra (mais de quarenta publicações) que é o espelho da realidade vivida durante a época vitoriana. Destacam-se as suas obras The Macdermots of Ballycloran (1847, a sua primeira publicação), The Warden (1855), Doctor Thorne (1858), The Last Chronicle of Barset (1867). Trollope era um crítico da sociedade e usava suas obras para expor hipocrisias e divulgar suas opiniões políticas. Era também dotado de profunda capacidade analítica e compreensão da natureza humana. Suas tramas eram bem conduzidas e trabalharam com personagens femininas fortes e independentes. De acordo com o poeta W. H. Auden, "de todos os romancistas, de qualquer país, Trollope foi quem melhor entendeu o papel do dinheiro. Comparado a ele, até Balzac seria romântico demais".