Fluminense, filho de Salomão Jorge e Albertina Alves Jorge é escritor, historiador, biógrafo, crítico literário, dicionarista, enciclopedista e jornalista. Estudou Direito na Universidade de São Paulo, é diplomado em Biblioteconomia (foi diretor da Divisão Técnica de Biblioteca da Assembléia Legislativa de S.Paulo), e jornalista com a carteira 088 da Associação Brasileira de Imprensa - SP.
Fernando Jorge é figura que provoca polêmica e admiração. Seus premiados livros causam discussões e incitam a crítica e o público a importantes reflexões. Elogiado por seus livros extremamente pesquisados e rigorosamente documentados, Fernando Jorge obteve um de seus ápices em 1987 quando lançou “Cale a Boca, jornalista!”, contundente e minucioso relato sobre as torturas sofridas por jornalistas brasileiros durante o período militar pós-1964.
O autor, agraciado com o Prêmio Jabuti, concedido pela Câmara Brasileira do Livro, também já ganhou o Prêmio Clio, da Academia Paulistana de História, pela obra “Getúlio Vargas e o seu Tempo”.
Ele recebeu a medalha de Koeler, em 1957, pelos grandes serviços prestados à cultura brasileira. Apaixonado por ela, também escreveu “Vida e Poesia de Olavo Bilac” e “O Aleijadinho”, entre muitos outros títulos. Prova de seu empenho em compreender o Brasil e seus personagens marcantes é este “Santos Dumont – As Lutas, a Glória e o Martírio de Santos Dumont”, obra que revela a ousada e empreendedora personalidade do inventor do avião, do relógio de pulso, da escada em caracol - entre outras fantásticas contribuições à humanidade.