François Mauriac (1885 — 1970) foi um escritor francês, laureado com o Prêmio Nobel de Literatura no ano de 1952. François também ficou conhecido por seu trabalho em revistas e jornais franceses. Sua carreira iniciou com livro de poemas, logo depois foi para biografias, revistas e jornais.
Com formação católica, Mauriac refletirá em sua obra a influência de Pascal e Francis Jammes, um conflito trágico entre o amor da religião e as tentações. Sobre ele disse Otto Maria Carpeaux: "Mauriac é um mestre: ninguém negará este título ao autor de numerosos romances tão fascinantes como Thérèse Desqueyroux e Le Noeud de Vipères, que desnudam com força incomparável as almas pecadoras (...) ele é assim o maior representante do romance psicológico da tradição francesa".
Mauriac é conhecido principalmente por O deserto do amor (1925), sua magnus opus. Entre suas obras de cunho crítico se encontra um famoso ensaio contra a pena de morte, que levou a uma coleta de assinaturas pelo fim da pena de morte na França, após a Segunda Guerra Mundial. Albert Camus, entre outros, participaram assinando a petição.
François Mauriac entrou para a Academia Francesa de Letras, em 1933.