Sou um paulistano que começou cedo praticar a mediunidade desajeitadamente, mesmo assim decidi ser padre na pré-adolescência, mas desisti.
Costumo brincar que era um coroinha que adorava ajudar missas de sétimo dia, com dificuldade de dizer qual dos desencarnados presentes poderia ser o homenageado.
Foram muitos conflitos até que encontrei no espiritismo as respostas que buscava e aprendi disciplinar a mediunidade, porém sei que a religião é o que menos importa quando no coração sentimos amor, que todos somos iguais, temos direitos iguais e religiosos ou não, cada um possui em si a mesma fagulha da Criação.
Formei-me em Administração, atuo na área comercial e cheguei a trabalhar numa instituição espírita onde tive a feliz oportunidade de se relacionar com muitas outras, participando de diversos trabalhos por onde passei, amando cada experiência boa que pude vivenciar... Outras não tão boas assim...
Minha maior felicidade é crer que cada leitor faz parte da vida do escritor quando compartilha as mesmas bençãos que nos dignifica a existência, também fazendo parte da história de vida de tantos, expandindo a solidariedade que certamente nos torna mais humanos.