Filho e neto de homens de letras, ele adotou a vida intelectual muito jovem, trabalhando em jornais e, depois, em escolas de todo tipo e lugar. Possui uma definição peculiar sobre a função da filosofia que, segundo Ghiraldelli, é a desbanalização do banal. Cursou mestrado e doutorado em filosofia e história da educação na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). No final dos anos noventa, desencantado com a vida universitária brasileira, que segundo ele estava cada vez mais restrita e pouco criativa, e extremamente desgostoso com alguns colegas desse meio, o filósofo deixou o país a partir de um convite para ser pesquisador na Nova Zelândia e, depois, nos Estados Unidos. Tornou-se editor no exterior. Ampliou o círculo de amizades e de relações intelectuais que propiciaram criar um canal de publicações sobre o pragmatismo no Brasil, bem como levar a nossa filosofia e a nossa filosofia da educação para lugares onde praticamente desconheciam o Brasil.