Mitchell Heisman ficou conhecido a partir da carta de suicídio que redigiu no decorrer de vários anos, onde abordou temas concernentes ao niilismo, existencialismo e significado da vida.
Heisman nasceu em 1975 na cidade de Nova Iorque, cresceu no estado norte-americano de Nova Jersey e graduou-se na University at Albany, no estado de Nova Iorque. Antes de cometer suicídio, próximo das onze horas da manhã do dia 18 de setembro de 2010, durante as celebrações judaicas de Yom Kippur, Heisman publicou um livro de mais de mil páginas intitulado Suicide Note (Carta de Suicídio, em tradução livre) no website suicidenote.info e encaminhou postumamente um link para o livro para quatrocentos de seus contatos (dentre eles amigos, familiares e colegas de universidade) cerca de cinco horas após sua morte. Suicide Note, além de tratar-se de uma carta de suicídio, discute sociobiologia, transumanismo, história, religião, morte, niilismo e outras questões de ordem filosófica. O tom do livro é alternadamente acadêmico e sarcástico. Sua tese central é a de que a vida é fundamentalmente sem sentido, que não há base para uma escolha pela vida ao invés da morte, um pensamento que Heisman consumou na escadaria do Memorial Church, igreja nova-iorquina.