"Majipoor Chronicles". «Ela sentia os olhos que a seguiam para onde quer que fosse: como se ela tivesse chegado nua à cidade. Todos sabiam quem ela era - a selvagem Thesme, aquela que fugira para a selva - e riam-se, acenavam-lhe, perguntavam como iam as coisas. Mas para além dessas triviais amabilidades estavam os olhos, penetrantes, hostis, sondando-a sobre as verdades ocultas da sua vida: Por que nos desprezas? Por que te afastas de nós? Por que compartilhas a tua casa com um horrendo homem-serpente?»
No palácio dos registos em Majipoor, existe a sala das almas. Aí estão guardados segmentos telepáticos contendo histórias vividas ao longo dos séculos por milhões de homens e mulheres. O jovem hissune vai viajar de memória em memória revivendo, como se suas fossem, a multiplicidade dessas experiências: as crónicas de um planeta.
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