A Copa do Mundo de 2014 foi um evento muito marcante para o Brasil neste século. Nela, construímos 12 estádios caros, muitas obras foram atrasadas e, no fim, perdemos de 7 a 1 para a Alemanha. Depois da festa, foi ainda mais fácil entender que grande parte do dinheiro utilizado foi gasto em vão, seja pelas obras que nem ficaram prontas ou pelas arenas que hoje estão abandonadas.
Neste livro sucinto, a perspectiva de um jovem sobre a gestão de obras públicas é colocada em pauta de forma crítica em comparação com a Copa no Brasil. O foco na educação tem o papel de aliar a atenção que devemos dar aos problemas educacionais que enfrentamos, porém sem esquecer de temas como economia, justiça social e saúde. Com o dinheiro de apenas alguns dos estádios hoje inutilizados, por exemplo, seria possível construir mais de 1,050 escolas em todo o país, favorecendo o acesso para quase 1 milhão e meio de estudantes.
“As copas que não aconteceram” traz diversos dados, reflexões, referências e estimula, de maneira apartidária, a começarmos a fazer com que copas de melhoria e de desenvolvimento aconteçam em todo o Brasil, em um futuro que é para ontem.
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