As abandonadoras

As abandonadoras Begoña Gómez Urzaiz


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As abandonadoras


Histórias sobre maternidade, criação e culpa




Que tipo de mãe abandona seu filho? Em As abandonadoras, a jornalista catalã Begoña Gómez Urzaiz enfrenta essa pergunta com reflexões em torno da culpa materna, da maternidade competitiva e da mãe como sujeito criativo.

Com empatia, autocrítica e surpreendente leveza para um tema incômodo, a autora parte de suas próprias interrogações para construir esta coleção de ensaios sobre os recantos obscuros da maternidade -- não querer ser mãe, arrepender-se de ser mãe, viver maternidades turbulentas --, na qual explora as trajetórias e os motivos de mulheres que decidiram se apartar dos filhos, seja por carreira, por não se sentirem apegadas, por falta de recursos ou apenas porque assim quiseram.

Artistas e escritoras como Ingrid Bergman, Gala Dalí e Muriel Spark figuram nesse rol de abandonadoras, ao lado de personagens clássicas da ficção, seja a Anna Kariênina de Tolstói ou a Nora Helmer de Ibsen. Mas há também mulheres comuns, quase sempre soterradas por culpas e inseguranças. Na tentativa de compreendê-las, Begoña expõe reflexões acerca de sua própria experiência; questiona a construção social da mãe que se sacrifica e renuncia a seus desejos; e também aborda fenômenos opressores recentes, como as momfluencers e a maternidade "perfeita".

"Desconfio que muitas das abandonadoras destas páginas buscavam um impossível: ter filhos sem ter que se transformar em mães. Não consigo imaginar desejo mais compreensível."
-- Begoña Gómez Urzaiz

Ensaios / Não-ficção

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