Arte de Bem Navegar Toda a Vela

Vê-se sempre, na maioria dos livros de História, a narrativa do trajeto heróico das 13 caravelas que partiram do porto do Tejo no dia 9 de março, comandadas por Pedro Álvares, etc.
Como lhe é peculiar, o brasileiro gosta de fazer graça e quer considerar o número 13 como número de azar, apenas para justificar a bagunça em que o país se encontra desde a sua descoberta. Isso pode ser engraçado, no entanto, não corresponde à verdade. Se lembrarmos que no meio do caminho naufragou a caravela de Vasco de Ataíde, veremos que a esquadão a realidade atual do nosso país, contatamos que o número de azar para nós não é 13, mas sim 12!!!
"...o nosso Arte de Bem Navegar Toda a Vela tem o título parodiado de uma obra literária portuguesa, Arte de Bem Cavalgar Toda Sela, escrita pelo rei Dom Duarte (o Eloqüente), porém o conteúdo é diverso - apesar de aparecerem algumas cavalgaduras na história -, pois é parodiado de uma obra mercantil portuguesa, Expansão Ultramarina, iniciada pelo infante Dom Henrique (o Navegador)."
Com esse texto em linguagem jornalística de Fernando Moretti a Ars Poetica oferece ao leitor de língua portuguesa uma interpretação bem-humorada dos Grandes Descobrimentos como vista do lado de lá do Atlântico.

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