Amor. Metáfora eterna.

Amor. Metáfora eterna. Claudio César Montoto


Compartilhe


Amor. Metáfora eterna.





"[...] Às vezes é muito tarde para perceber que o outro não era a metade que nos faltava. Se isso acontecer quando já estão casados e com filhos, então os problemas aumentam e com eles a carga de angústia. De todo modo, dificilmente alguém consiga viver durante muito tempo nesse estado de auto-engano, ou seja, de achar que outro lhe dá a completude. Os teóricos da área psi, que gostam tanto de indicar estatísticas e prazos, defendem que o estado de paixão nunca se sustenta por mais de três anos. O tempo demonstra, inexoravelmente, que o outro é extremamente isso: um outro. Mostra que o outro também, por momentos, tem mau cheiro, mau hálito, está horrível quando acorda toda manhã, solta pum e gosta de cutucar o nariz quando acha que ninguém está olhando. A partir do momento em que começa a roer o verniz que tínhamos usado para pintar o outro com a carga de nosso imaginário narcisista emerge a decepção e há somente dois caminhos a percorrer [...]"

Edições (1)

ver mais
Amor. Metáfora eterna.

Similares


Estatísticas

Desejam1
Trocam
Informações não disponíveis
Avaliações 4.0 / 1
5
ranking 0
0%
4
ranking 100
100%
3
ranking 0
0%
2
ranking 0
0%
1
ranking 0
0%

25%

75%

Pedro Monteiro
cadastrou em:
01/04/2014 14:35:33