O livro aprecia, do ponto de vista histórico, o (re) surgimento da luta armada no seio dos movimentos sociais latino-americanos, examinando as matrizes constitutivas do discurso do EZLN (Exército Zapatista de Libertação Nacional), dedicando especial enfoque ao processo de construção contra-hegemônica dos movimentos sociais. O parâmetro da análise, construída em tom de denúncia, parte do cenário do atual processo da “globalização”, visto como a mais nova fase do capital-imperialismo e sua relação com a América Latina, num contexto de transnacionalização do capital, das políticas neoliberais que envolvem a inter-relação centro-periferia e a resistência dos movimentos sociais.
Geografia / História Geral / Política / Sociologia