"Ela suplicou: 'Por favor, deixe que eu ame você. É divertido. É como adorar uma pedra.'
'Você podia experimentar. Admirar alguém - uma criança talvez. Morreria sem ilusões, consciente do que estaria perdendo.'
Não conseguia fugir. Ela era um satélite em órbita dele. 'Pelo amor de Deus, precisamos sair!', gritou ele.
No aeroporto, ele estava animado. Acenava e sorria. Voltando pra casa, dentro do ônibus, sentado à janela, com o ombro gelado, pensou em mudar. No mesmo dia, redigiu um anúncio para a seção pessoal de classificados: "Senhor solteiro procura criança, de preferência ainda pequena, para ser adotada."
Sentou-se no sofá e aguardou um momento, até ser tomado por uma descarga de bom humor, que algumas pessoas chamariam de esperança. Caminhou com prazer a curta distância até o o correio. 'Por que não? Sim, Por que não?"