A vida é cruel, Ana Maria

A vida é cruel, Ana Maria Fábio de Melo


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A vida é cruel, Ana Maria





Neste emocionante relato, Fábio de Melo reconstrói sua relação com a mãe, Ana Maria. Em uma prosa dilacerante e sincera, revela seus sentimentos mais profundos em diálogos sobre espiritualidade, religião, permanência, fé e amor, e também sobre a vida e seu legado. "Depois que morre a minha mãe, morre também a minha obrigação de ser feliz." - Fábio de Melo Com profunda sensibilidade e lirismo, A vida é cruel, Ana Maria apresenta ao leitor um depoimento franco sobre a desconstrução da mãe enquanto modelo idealizado e sobre o luto não só pela perda humana, material, mas também desta própria idealização. Ao reconstituir por meio de um diálogo imaginário a trajetória de humildade e privações de sua mãe e refletir sobre como isso moldou não só a visão de mundo dela, mas também a sua própria, Fábio de Melo escancara com crueza dos sentimentos, mais como filho do que como sacerdote, suas impressões sobre a fé e o amor, o ressentimento e as dores, as alegrias e crueldades de uma vida. É uma reflexão poderosa e comovente sobre a passagem do tempo e a finitude, uma obra capaz de sensibilizar e tocar a todos. "Esqueça-se do que dela você já sabe, do que dela você já entendeu. Veja a sua senhora como quem se dispõe ao detalhismo de uma pintura de Caravaggio. Leia as suas linhas como quem lê uma minuciosa descrição de Marcel Proust. Faça como o personagem que andou em busca do tempo perdido. Molhe a madeleine no café com leite e viaje pelos caminhos que a reminiscência lhe sugerir. Depois retorne, abrace a memória já perdoada, permita-se o choro que lava o passado nas águas do presente. E, já estando em perfeito acordo com as dores que colocam neblina sobre a lâmina dos olhos, veja como é linda a sua mãe."

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4 weeks, 1 day ago


A vida é cruel, Ana Maria: diálogos imaginários com minha mãe (Fábio de Melo). Melhores trechos: "...Depois que somos expulsos do ventre, a vida impõe os seus hiatos, os distanciamentos que nos colocam diante de outras formas de maternidade. A cria se perde, flui numa sequência de rumos incertos, vai pelo desvão dos descaminhos, auxiliada pelo mimetismo que põe disfarce na amargura. A cria se perde, mas também se encontra... A demência é um bônus para quem muito precisou lembrar... Nem... leia mais

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João gregorio
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12/12/2023 09:34:57

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