Até onde os japoneses estiveram perto de não se render às forças Aliadas em 15 de agosto de 1945?
A Última Missão explora essa questão por meio de dois pontos da história do final da Segunda Guerra Mundial antes negligenciados. Na última noite da guerra, enquanto o imperador Hirohito gravava uma mensagem de rendição para o povo japonês, um grupo de rebeldes, comandados pela elite do estado-maior do Ministro da Guerra, Anami, irrompeu no Palácio Imperial.
Tinham planejado um grande golpe com o objetivo de destruir a gravação do Edito Imperial da rendição e emitir ordens, forjadas com o selo imperial, para que os militares japoneses continuassem a guerra.
Se essa rebelião tivesse sido bem sucedida os militares teriam realizado ataques kamikazes em larga escala, infligindo ainda mais baixas Aliadas e provavelmente forçando os Estados Unidos a lançarem uma terceira bomba atômica sobre o Japão.
Uma missão de bombardeio norte-americano sobre uma refinaria de petróleo próxima de Tóquio causou um blecaute geral na região e acabou atrapalhando os planos dos golpistas.
A Última Missão é uma criteriosa obra de investigação que explora esses dois fatos e suas consequências, que poderiam ter dado um fim diferente para a guerra no Pacífico.
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