Primeiro livro de poesias do autor carioca, a quânticas andam as formas é um conjunto de exercícios poéticos que busca transpor as linhas que dividem as formas, para mergulhar no peso melancólico de seus detalhes e experimentar o relativo que as aproxima. Escapar das unidades seguras, que atrofiam as imagens, é deslocar em direção a novas nuances, que enriqueçam a história do olhar humano sobre a vida e seus segredos. É o que se encontra nesta obra, que também é um dos frutos reflexivos de várias leituras recentes do autor, que incluem Bachelard, Cioran, Borges e Gumbrecht, dentre outros.