Carlos Eugênio Líbano Soares nos fala sobre a história da escravidão negra no Brasil, buscando um enfoque mais fértil da resistência escrava como um mecanismo heterogêneo, matizado pela dinâmica cultural, uma realidade complexa e difusa. Juntamente com as prostitutas, malandros e boêmios, os capoeiras faziam parte de buliçosa fauna das ruas. Causavam medo por onde passavam, às vezes portando facas e navalhas, na disputa por zonas de influências. O autor enfoca a participação dos capoeiras na vida político-eleitoral e conseqüente repressão do regime republicano à chamada “negregada instituição”.