A Narrativa Neopirrônica

A Narrativa Neopirrônica Bruno Pettersen


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A Narrativa Neopirrônica


O Ceticismo Filosófico Hoje a Partir de Porchat e Fogelin




A ideia de ser um cético é comum nos dias de hoje. Mas exatamente o que significa ser um cético e onde essa ideia surgiu? O livro "A narrativa neopirrônica: o ceticismo filosófico hoje a partir de Porchat e Fogelin" tem o objetivo de apresentar uma resposta para estas duas questões do ponto de vista da História da Filosofia.
A origem do ceticismo filosófico foi na Antiguidade Clássica nas mãos de pensadores como Pirro, Enesidemo, Agripa e especialmente Sexto Empírico. O livro começa por apresentar esse movimento de inauguração do ceticismo, se concentrando em Sexto Empírico com o chamado “Ceticismo Pirrônico” e suas ideias de suspensão do juízo, fenômeno e critérios práticos para a vida.
A partir de Sexto Empírico são apresentados dois céticos neopirrônicos: Robert Fogelin e Oswaldo Porchat.
Porchat é um filósofo Brasileiro e foi decisivo na formação da tradição em pesquisa em ceticismo no Brasil. Seu livro mais importante, "Rumo ao ceticismo", é um retrato de suas reflexões durante quase meio século. Porchat começa sua reflexão como um forte opositor ao ceticismo, mas acaba por se tornar o seu maior represente brasileiro.
Fogelin é um filósofo Norte-Americano que publicou mais de uma dezena de livros e se apresenta como a maior fonte de ceticismo neopirrônico nos Estados Unidos, especialmente devido ao seu livro “Pyhrronian Reflections on Knowledge and Justification”. Sua obra versa sobre os impactos do ceticismo em nossa ideia de conhecer de modo absoluto. Fogelin é também um importante intérprete das obras de David Hume e Ludwig Wittgenstein.
O livro “A narrativa neopirrônica” oferece uma proposta de coesão em torno dos neopirrônicos a partir dos chamados "Modos de Agripa" que são argumentos céticos clássicos que visam mostrar as limitações do conhecimento racional. É então indicado em que sentido a racionalidade humana parece limitada pelas formas céticas de argumentação, sejam as clássicas de Agripa ou as atualizações do ceticismo conforme Porchat e Fogelin nos indicaram. Nessa esteira, o livro se propõe a pensar os caminhos do conhecimento humano, contrastando as possibilidades de um saber moderado com as dificuldades próprias do saber.

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