A mensagem de Apocalipse

A mensagem de Apocalipse Michael Wilcock


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A mensagem de Apocalipse


Eu vi o céu aberto




O último livro da Bíblia desperta na maioria de seus leitores um sen¬timento de amor e ódio. O Apocalipse está cheio de mistérios, tanto no sentido moderno da palavra como no sentido bíblico em particular e, co¬mo todos os mistérios, o livro tanto repele como atrai o leitor. Muitos de meus amigos, em minha congregação, já clamaram, exasperados, "Não consigo entender uma só palavra!" Outros, curiosos, disseram, "Quero tentar entender!" Diante dessas reações, e de um estudo anterior que eu havia feito sobre profecias, e de hilariantes recordações de minhas pré¬vias incursões pelo Apocalipse (indo muito além dos mui freqüentados, se bem que superficialmente, capítulos 2 e 3), realizamos uma série de estudos, em nossa congregação, nas reuniões de meio de semana.

Qualquer que tenha sido o aproveitamento que alguns tenham ti¬do com aqueles estudos sobre o Apocalipse, o que mais impressionou o dirigente foi a inconsistência do conteúdo. Reavivou-se em mim a ple¬na consciência de que, mesmo depois daquelas semanas de estudos exaus¬tivos, "o profundo insondável estava por ser explorado". Tínhamos co¬meçado a penetrar em águas onde, até então, a maioria de nós conse¬guira apenas tangenciar. Agora, porém, eu percebia que o mínimo que se poderia fazer face a tal profundidade seria tentar aprender a nadar.

O presente trabalho é o resultado dessa tentativa. É possível que esta versão escrita apresente algumas modificações em relação à ex¬posição original, realizada à viva voz, e que seja mais teórica, mais "livresca" do que algumas das outras contribuições à série "A Bíblia Fala Hoje", pela simples razão de ter que tratar — sem grandes pre¬tensões de erudição — de problemas pertencentes mais ao contexto didático da exposição bíblica do que ao púlpito. Tentei apresentar, por outro lado, uma qualidade que resplandece em todas as páginas do Apocalipse, relacionada mais com o púlpito, pois deve integrar a ex¬periência viva da Igreja: o apelo à imaginação. As verdades do Apo¬calipse são destinadas a serem absorvidas pelas mentes. No entanto, são verdades apresentadas em uma turbulenta procissão de símbolos que envolvem música, cor, textura, e até o sentido do gosto e do olfato. É relevante que o nosso intelecto esteja preso à Palavra de Deus. Mas quantos cristãos já tiveram as suas imaginações acionadas visan¬do a um serviço a Cristo? Por isso, creio que uma renovada aprecia¬ção da grande visão de João não deixará de produzir frutos.


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edsonbsb
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