Plantada na porta da escola ela era a única menina que ninguém veio buscar.
A menina do sapato caramelo nos sensibiliza com seu conflito e nos surpreende com interrogativas que vão além de seu próprio dilema: "Será que tudo o que eu escolho me torna quem sou e define o que vai acontecer comigo?"
A partir desse questionamento, a personagem coloca em perspectiva sua identidade e o mundo que a cerca. Quando as coisas não saem como esperamos, podemos nos enraizar ou considerar outras opções modificadoras da realidade que se insurgem diante de nossos olhos! Sapatos e samambaias irrompem em representações simbólicas para nos contar a história da menina esquecida ali.
Este livro é a tentativa de diálogo e entendimento do que nos ocorre e nos transforma na primeira infância.