Manuela é uma ladra. Mais do que isso, Manuela é uma boa ladra. Ágil, silenciosa e eficiente, a garota tinha bastante experiência em invadir casas e sair sem ser vista, como se nunca tivesse entrado. Fosse em Nossa Vila Nova, a atual cidade em que estava, ou nas suas diversas passagens anteriores, Manu sempre saía intacta.
E é em uma dessas noites de roubo em casas luxuosas que as coisas começam a sair do controle. Em meio a esculturas animalescas estranhas e quadros narcisistas demais para qualquer pessoa decente ter, a ladra vê a sua noite virar de cabeça para baixo quando, inesperadamente, um estranho misterioso, dono de um par inesquecível de olhos castanho-escuros, a pega com a mão na massa — ou, nesse caso, num bonito colar.
Encurralada e sem muitas opções, Manu precisará que a sua mente trabalhe tão rápido quanto seus dedos em uma rua movimentada se quiser ter alguma chance de conseguir escapar, e que as forças do universo estejam ao seu favor, porque sair daquela casa sem as joias não era uma opção.
Contos / Jovem adulto / Romance