Parodiando textos sagrados, Vilém Flusser faz neste livro um elogio do Diabo, "príncipe tão glorioso" que a tantos entusiasmou no decorrer da história humana, em louvor do qual tantos enfrentaram as chamas "com dedicação ardente". Procura suspenderos nossos preconceitos a respeito do Diabo para tentar reconhecer esse personagem que identificará com a própria História: "É possível a afirmativa de que o tempo começou com o Diabo, que o seu surgir ou a sua queda representam o início do drama do tempo, e que diabo e história sejam dois aspectos do mesmo processo".
Não-ficção