A imprensa tem sido um veículo singular da memória no cotidiano hodierno nas diversas ciências humanas e a vida consegue ser retratada nas páginas dos periódicos, que utiliza as mais diversas possibilidades para o processo de representação, revisitação e ressignificação social. É como diz Le Goff (1999), a representação que fazemos do passado através dos fios entrelaçados no presente, nos move num ir e vir, sendo, pois uma operação fundamental da consciência e da ciência humana. Nesta perspectiva, o livro “A guerra do Fim do Mundo na Imprensa de Pernambuco” faz uma leitura sobre o conflito de Canudos a partir da ótica da imprensa pernambucana, que representou o fatídico evento seguindo suas posições político-partidárias.
História