Lucian Blaga (1899-1961) é uma das vozes mais importantes e mais influentes da poesia romena do século passado. Filósofo e diplomata, ele se dedicou intensamente à literatura, escrevendo textos dramáticos, narrativas, memórias e, muito especialmente, poemas.
Permanentemente preso entre uma tradição de temas e formas populares da cultura poética oral romena e as preocupações e formatos que se poderiam esperar de um porta "moderno", ele produziu uma obra singularmente marcada pela angústia do convívio entre o verso livre e a forma fixa, a rima e a poesia mais "prosaica", o folclore e o mito e, talvez em primeiro lugar, o espírito racional e investigativo do homem que escreveu nove livros apenas sobre a teoria do conhecimento e o pasmo admirado do autor de oito volumes de poesia, dedicados acima de tudo a celebrar o "incompreendido" em toda a sua grandeza e em todo o seu potencial de revelação.
Poemas, poesias