Para qualquer jovem técnico recém-saído de um centro de treinamento, um computador representa algo excitante e também um pouco de desafio. Mas no tocante a Korzaak e Ischklah, toda excitação havia se desvanecido. Um desafio é estimulante apenas quando é do tipo que pode ser enfrentado, e há possibilidade de se vencer o obstáculo que ele representa. Quando esse obstáculo é transponível, existe a excitação da luta, quer seja física ou mental. Mas o deles era apenas uma loucura.
A memória do gigantesco cérebro eletrônico do computador se recusava a dar qualquer tipo de resposta lógica ou concreta sobre a estranha galáxia. E os dois astronautas não estavam na escola onde um gentil e amigável professor pudesse resolver seu problema como se este estivesse numa folha de exame; estavam saindo de seu próprio campo gravitacional, desligaram o impulsor do foguete, mergulharam no hiperespaço, atravessaram a Warp como um raio e surgiram bem ao lado da extremidade da galáxia.
Eles vieram do Império onde tudo era bem diferente daquilo, onde a maioria dos humanóides era de origem terrestre. Aqueles que podiam estabelecer a sua ascendência eram os verdadeiros aristocratas do espaço Muitos dos outros eram humanóides híbridos e, naquele momento, o que importava era que todos os tripulantes do foguete eram cidadãos do Império e estavam frente a um planeta da estranha galáxia onde tudo parecia artificial, disfarçado; uma espécie de esconderijo com diversas torres, quebra-cabeças cônicos e espirais misteriosas.
Enfim, seria um planeta "falso" de uma galáxia "negativa"? Tudo era estranho e misterioso, mas a resposta ao enigma trazia muitas implicações que todos eles estavam prestes a descobrir.
OBS: o livro indica que o autor é Robert P. White e o nome original "In a foreign galaxy". Na verdade o autor é R. Lionel Fanthorpe e o nome original é "Galaxy 666".
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