Nunca a evolução de uma sociedade se dá de forma total, abrangendo todos os elementos que a compõem. É até frequente encontrar-se dentro da mesma época uma diferença de décadas no progresso de determinados setores. São resíduos que ficam, velhos erros e preconceitos tomados ipsis verbis do passado, repetidos cegamente só pelo comodismo de não pensar.
O escritor é por regra o homem que pensa, conquanto não seja o único. E pensando, colabora na evolução, investindo-se na missão de procurar o erro onde quer que se encontre, desmascará-lo e expurgá-lo se lhe for possivel.