Na Roma dos anos 1950, o jornalista de fofocas Marcello (Marcello Mastroianni) passa os dias entre festas e badalações, mas sente-se vazio e sonha em escrever sobre assuntos sérios. Esta é “A Doce Vida” de Federico Fellini (1920–1993), monumento da grandeza do cinema italiano dos anos 1960.
O diretor começou a carreira dentro da tradição Neorrealista mas com este drama inaugurou o estilo “felliniano”, termo que descreve situações e personagens exagerados e extravagantes. O filme inicia a longa parceria entre Fellini e Mastroianni e fez história com sua estrutura moderna e fragmentada, enfatizando imagens fantásticas e barrocas. A cena de Anita Ekberg na Fontana de Trevi entrou para a história.
Biografia, Autobiografia, Memórias / Cinema