A ciência do amor

Trechos do livro
“Durante a sua vida, Teresa descobriu ‘luzes novas, significados ocultos e misteriosos’ e recebeu do Mestre divino aquela ‘ciência do amor’, que depois manifestou com particular originalidade nos seus escritos. Essa ciência é a expressão luminosa do seu conhecimento do mistério do Reino e da sua experiência pessoal da graça. Esta pode ser considerada como um particular carisma de sabedoria evangélica que Teresa, como outros Santos e Mestres da fé, hauriu na oração”.

“Ela tem uma linguagem dos gestos, do olhar que vê nas coisas mais pequeninas a assinatura de Deus. Como em um dia que você está sozinho, passeando à beira-mar, e pode contemplar a infinitude do oceano e depois olhar para o céu, observando o firmamento, encontrando em todas as coisas – do menor grãozinho à mais longínqua estrela – o nome escrito de Deus e o seu próprio”.

“No mundo contemporâneo, é urgente que nós cristãos nos façamos reconhecer não pela força, mas pelo amor, pela acolhida, para que sejamos convertidos pela presença de Jesus. Um novo estilo de evangelização que é o amor. O mundo futuro será capaz de eliminar a guerra e todas as formas de violência somente se ele mesmo se tornar construtor da paz. Uma paz ‘artesanal’, peça por peça, uma paz que exige um despojamento de todas as formas de força para assumir o serviço recíproco”.

“Uma monja de 24 anos que entrou no Carmelo de Lisieux, chamada Irmã Teresa do Menino Jesus e da Santa Face, vítima de tuberculose, com a sua vida e os seus escritos deu uma volta de 180 graus. Seja através da História de uma alma, quando ela declara com coragem e entusiasmo que sente a vocação missionária e que gostaria de implantar a Cruz de Cristo nos cinco continentes, mas isso não lhe é possível. Nem por isso renuncia a sua vocação missionária. ‘Serei missionária com a oração e o sacrifício’”.

Religião e Espiritualidade