Todos queremos cidades com serviços eficientes e baratos que melhorem o transporte, a saúde, a moradia, a educação etc. Mas a grande questão é como evitar que nossas cidades não sejam máquinas de precarizar trabalhadores, beneficiando apenas interesses privados. A smart city - essa "grife" que se tornou a cidade repleta de serviços de empresas Big Tech - se mostrou muito mais funcional, otimizada e controlada do que participativa, sustentável e justa. Como contraponto a esse modelo neoliberal de lidar com a vida urbana, Morozov e Bria oferecem uma série de exemplos e estudos de caso coletados no mundo todo. Para os autores, retomar o controle sobre tecnologias, dados e infraestrutura é imprescindível para a gestão cooperativa da cidade inteligente do futuro - democrática e inclusiva.
Não-ficção