A amante de Proust / [ASIN: B0B46P2WQG ] '-' Para Marcel Proust a leitura sempre foi uma experiência maravilhosa e única. Neste livro o autor faz uma homenagem singular, com a sua marca, a esse escritor cuja qualidade literária é incontestável e mítica. O resultado é uma construção página a página. Em certos momentos, a forma pode até mesmo suplantar a excelência da descrição psicológica das personagens. A história é a revelação do amor à literatura em que Schwartsmann forja o romance a partir das histórias e enredos que a obra de Proust legou à posteridade. O livro trabalha a magia da poesia dentro da prosa. No início da narrativa o texto se abre a um tipo alegórico como na “arte total” tão sonhada por Richard Wagner em suas óperas. O leitor navega na certeza de que esse objetivo foi intuitiva e genialmente atingido por Proust em sua monumental À la recherche du temps perdu. O romance de Gilberto Schwartsmann procura navegar entre o espírito moderno e o imaginário riquíssimo de Proust, mesclando o perfil da personagem com a psicanálise de Freud numa história que percorre o universo amoroso de uma mulher que, em seu tempo, avança o próprio tempo moral para discutir as suas relações existenciais. Um texto e uma experiência entre o ser e a linguagem proustiana, o que poderá fortalecer ainda mais a paixão de um leitor pela obra de um dos maiores escritores de todos os tempos.
Editado pela Sulina, o romance, segundo o autor, mergulha no chamado “lago desconhecido”, expressão usada por Marcel Proust na obra-prima com sete volumes “Em Busca do Tempo Perdido”, para descrever os mistérios da mente humana. A obra passeia pela intelectualidade francesa, tendo como pano de fundo Proust e suas vivências, a partir de uma personagem-narradora que convive com grandes nomes da intelectualidade à época do autor francês nascido em 10 de julho de 1871 e morto em 18 de novembro de 1922. É o oitavo livro de Gilberto Schwartsmann.
[Sobre o Autor]: Gilberto Schwartsmann é oncologista, professor titular da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), membro titular e ex-diretor da Biblioteca da Academia Nacional de Medicina. Presidiu a Academia Sul-Rio-Grandense de Medicina. É membro correspondente da Real Academia de Medicina da Espanha. Preside a Associação de Amigos do Theatro São Pedro, a Bach Society Brasil e a Associação de Amigos da Biblioteca Pública do Estado do Rio Grande do Sul. Patrono do Instituto Zoravia Bettiol e sócio benemérito da Associação de Artes Plásticas Francisco Lisboa. É membro do Conselho da Fundação e Museu Iberê Camargo. Presidiu a Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul.
Cronista e ensaísta eventual nos jornais 'Zero Hora' e 'Correio do Povo' de Porto Alegre; autor de livros e capítulos médicos no País e no Exterior - com mais de 250 artigos científicos originais publicados - os quais receberam até o presente mais de doze mil citações por outros autores. Como escritor, Gilberto Schwartsmann publicou "Frederico e outras histórias de afeto" (Ed. Libretos); "Meus olhos" (Ed. Sulina); "Acta diurna" (Ed. Sulina); "Max e os demônios" (Ed. Sulina; em segunda edição), publicado também em espanhol (Editorial Leviatã); "Divina Rima: um diálogo com a Divina Comédia de Dante Alighieri" (Ed. Sulina); "Gabinete de curiosidades" (Ed. Sulina); "A Amante de Proust" (Ed. Sulina) e a peça teatral "O sol brilhou na Currúpnia" e "Simurgh, a ave sagrada" (Ed. Sulina).
====
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gilberto_Schwartsmann
Artes / Comunicação / Crônicas / Drama / Entretenimento / Ficção / Literatura Brasileira / Romance