Perto do realismo fantástico, este novo romance de Jairo Souza salta da literatura regional, para a universal, falando de paixões e preocupações singelas, num mundo sem grandes solavancos épicos, onde a graça e o sol de quem se ama - talvez porque, onde correm aquelas águas, nem sempre confluíssem detritos de Sodoma e Gomorra - arde ainda, lento, o Sol duma época em que o Homem e a Mulher se amavam.
E porque o Amor entre o Homem e a Mulher não era tudo, assim como o sol é de um ouro universal, o Amor era o ouro de todos, que nunca sobrava a uns e faltava a outros. Na terra da Memória o Sol aquece a existência, não arde mais.
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