Tatá 21/02/2023Coração congelando em meio a neveEsse volume me faz questionar muito sobre a linha tênue entre o bem e o mal e sobre os diferentes pontos de vista.
A Shiva literalmente está com a corda no pescoço, e os cavaleiros não vem nenhum problema em sacrificar uma criança inocente pra salvar suas próprias existências (inúteis na minha opinião).
Eu tenho começado a gostar das "crianças sombrias", no começo não confiava neles porque achava que queriam "tomar" a alma da menina a força, mas não parece ser o caso, parece que a "mãe" que eu imagino ser a "mãe natureza" segue o curso natural das coisas e não tem a intenção de machuca-la.
Por ter criado esse apego a eles, a luta dos sombrios contra os cavaleiros me afetou bastante e fez meus olhos encherem de lagrimas, embora eles aceitem a "morte" como o ciclo de cumprir o propósito e voltar para a mãe,pra mim ainda é algo doloroso. Sem contar que pra dar um golpe final no meu coração, os machucados do Sensei se tornam algo cada vez pior e não parecem se regenerar e a Shiva parece estar sendo afetada pela maldição de alguma maneira. Minha teoria é que ao deixar de fer a alma pura (por conta de tudo que está acontecendo e que está afetando as emoções dela), a estão enfraqudcendo contra a maldição, acho que é o medo que faz a maldição se alastrar.
Além disso, ainda não consigo entender bem como funciona a maldição e porque o Sensei é diferente das outras crianças sombrias? Porque uma alma seria a salvação? Será que essa alma é o Sensei e não a Shiva? Ou são os dois, se completando como Yng e Yang? E será que o destino de voltar a mãe é inevitável? Tudo caminhava para essa direção no fim das contas?
Por fim, meu coração quase congelou no final, e não foi por causa da neve, e sim por causa da última cena...