Para ler com o lencinho na mão. A leitura deste conto é dolorosa. Mario de Andrade escreveu-o em 1926. A infância miserável, o abandono, os maus-tratos, a falta de perspectiva continuam tão atuais que parece que foi escrito ontem. O menino Paulino, o piá do título, nunca mais saiu do meu coração, sempre me lembrando que os Paulinos de hoje suplicam atenção, carinho e a dignidade a que todos os seres humanos deveriam ter direito....
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