A velocidade da luz

A velocidade da luz Javier Cercas
Javier Cercas
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Resenhas - A Velocidade Da Luz


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Alex 29/08/2022

Na velocidade da luz
Esse é um livro interessante, daqueles que te desconcerta ao ler, que te faz acreditar que conta uma historia real.

Mas não é, é uma ficção, tão bem escrita que te faz cair nessa artimanha. Mas, apesar disso, há sim, um tom autobiográfico, uma dose de memórias e, aquelas inestimáveis máximas de sabedoria, sobre como escrever um bom livro.

Ao somar isso tudo, você invariavelmente cairá na armadilha de pesquisar sobre o autor (Google It), em busca de fatos de sua vida, pra ver se descobre alguma coisa.

O personagem principal e narrador da história, é sim o autor, isso ele próprio deixa muito claro. Muitas memórias são sim as dele, ele deixa isso claro também. As frases, dicas, conselhos e sabedorias sobre escrever, livros, boas histórias, parecem muito com suas crenças pessoais sobre o ofício ( mas isso não é claro), e o personagem Rodney, esse tem tudo pra ser uma ficção ( mas o autor não dá nenhuma informação), então pode não ser.

Se não bastasse esse emaranhado de suspense, o livro trata ainda sobre a vida acadêmica, o sábio viajante (conceito criado pelos árabes do século IV), o choque cultural, o transtorno de estresse pós traumático, a guerra do Vietnã, as infelizes cicatrizes da guerra, a perda, a morte, a depressão. Enfim, é um livro curto, minúsculo, para tamanha riqueza.

Eu amei, conhecer um autor catalão, que fala da querida e saudosa Girona (cidade em que morei), ainda mais, num estilo que mistura a sabedoria de Exupéry com a narrativa de memórias de Hemingway.

Recomendo muito!
Luiza 29/08/2022minha estante
Só queria comentar aq q usei uma informação de uma das suas resenhas pra citar na minha redação


Alex 29/08/2022minha estante
Uau. Que bacana! Espero que tenha sido uma redação de sucesso!


mpettrus 30/08/2022minha estante
Nossa, que resenha maravilhosa! Fiquei com vontade pra ler. Inclusive, eu acho o máximo quando o resenhista consegue fazer um paralelo do autor do livro em questão com outros autores, como você fez ?mistura a sabedoria de Exupéry com a narrativa de memórias de Hemingway?. Adorei!


Alex 30/08/2022minha estante
Obrigado @mpettrus. Eu realmente gosto de fazer paralelos quando possível, afinal, quanto mais autores melhor será nossa biblioteca. Rss


mpettrus 30/08/2022minha estante
Perfeitamente, Alex!! Ah, curioso também saber que você morou em Girona. Imagino o quão nostálgico a leitura desse romance se tornou pra você ??




Caroline Gurgel 27/02/2014

Cru...
Quando Tatiana Feltrin disse que A Velocidade da Luz foi um dos melhores livros que ela leu no ano passado (2013), não hesitei. Confiando no gosto da blogueira, comecei a leitura às cegas, sem ter lido sinopse ou sequer alguma resenha e, portanto, não tinha ideia do que me aguardava.

A Velocidade da Luz conta a história de um espanhol aspirante a escritor- o narrador, que sonha em escrever um livro, e Rodney Falk, um americano veterano da guerra do Vietnã. O narrador deixa a Espanha para lecionar língua espanhola em uma universidade em Urbana, no estado americano do Illinois, onde cria uma amizade estrita com o ex-combatente. Em posse das cartas que Rodney enviara ao pai durante a guerra, o narrador tentará compreender o que, de fato, aconteceu e escrever a história do amigo.

Ao passo que o autor discorre sobre as dificuldades de se narrar uma história, tenta entender o ex-combatente e toda a bagagem que se traz de uma guerra. É uma história de glória e declínio. De degradação, de bebedeira e traição, de fracasso – e das consequências disso nas amizades e na família.

Não tenho como falar pelos que leram a sinopse, mas, para mim, a história é intrigante e completamente imprevisível. Lá pela página 80 eu ainda não tinha ideia do que viria, nem ao menos conseguia enumerar algumas possibilidades. O livro é cheio de citações que tocam o leitor, mas não do tipo “bonitinhas”. Não. São verdades crudelíssimas sobre o comportamento humano, nem sempre admitidas.

Há os que consideram boa parte desse livro como autobiográfica, pois a história do narrador assemelha-se consideravelmente com a do autor, seus livros, sua cidade natal, seu estilo de vida e o período em que lecionou em Urbana, onde, de fato, conheceu um veterano de guerra.

A escrita mantém um padrão elevadíssimo e faz a leitura fluir muito bem. O autor vai e volta no tempo com destreza, dentro do mesmo capítulo e, muitas vezes, no mesmo parágrafo. Gostei do que li, mas devo admitir que não é meu “tipo” de livro. É sério demais – mas não me entendam mal, não que eu não goste de estórias sérias, pois gosto, não seria esse o problema – mas aqui é tudo muito cru, duro, sem floreios, sem cor, meio deprimente. É sério, mas não emociona. É sentimental, mas não comove. Não a ponto de ser meu-tipo-favorito-de-livro, de me encantar. Talvez seja daqui a uns 15 ou 20 anos, mas não hoje. Porém, não posso negar que se trata de um excelente autor e um digno livro.

★ ★ ★ ★ ★
❤ ♡ ♡ ♡ ♡
Caroline Gurgel 25/02/2014minha estante
Gleidson, me senti assim mesmo, sem saber o que estava por vir rsrs
Espero que você goste, é uma história dura, mas o livro é muito bom.


Matheus Caixeta 06/08/2014minha estante
Também cheguei a esse livro através da Tatiana =D


Caroline Gurgel 15/08/2014minha estante
Pois é, Matheus, a Tatiana sempre com boas recomendações, não é!
:))




Rodrigo1001 11/11/2018

Reflexão profunda sobre dilemas morais (Sem Spoilers)
Se me pedissem para definir “A Velocidade da Luz” em quatro adjetivos, estes seriam enigmático, obscuro, complexo e doloroso. Flanando entre drama de guerra e romance policial, o livro é um elucubração profunda e psicológica sobre crimes de guerra e suas consequências.

Fundamentado nos terríveis ataques das forças especiais americanas durante a campanha dos EUA no Vietnã, o narrador é um espanhol que abandona Barcelona para tentar a vida em Urbana, uma cidade do interior de Illinois. É um jovem aspirante a escritor que possui suprema dúvida de sua própria habilidade literária, que é simultaneamente prejudicada e energizada por seu encontro e subsequente amizade com um veterano dessa mesma guerra.

Essa seria, resumidamente, a base em que se apoia toda a narrativa.

Dito isso, dois aspectos me fizeram gostar muito desse livro e um aspecto me impediu de classificá-lo com cinco estrelas.

Entre os aspectos positivos, o livro faz uma análise profunda e complexa sobre o sucesso e suas consequências, com foco nas suas três fases: ascensão, apogeu e queda. Com uma crueza espantosa, digna de consultório terapêutico, talvez este seja o livro que tenha abordado este tema da maneira mais madura que já vi. Por não apresentar floreios, as reflexões perfuram o leitor e desafiam os conceitos de fracasso e sucesso tal como são mostrados no mundo de hoje, onde todos, sem exceção, nascem sob a obrigação de “vencer e ter sucesso na vida”.

O segundo aspecto positivo é a sua análise sobre a natureza da amizade e sobre a força da literatura. Nesse sentido, traça enigmáticas e obscuras reflexões sobre o propósito da existência e sobre a arte da escrita.

De negativo, a estrutura do livro em si não foi das melhores pra mim. Capítulos longos demais e um excesso de adjetivos comprometeram a leitura. Eu teria preferido capítulos curtos e um pouco mais de dinamismo no início, já que o livro realmente engatou pra mim somente a partir da metade. Até ali, me senti um pouco cansado com os blocos maciços de páginas.

Enfim, trata-se de um livro densamente escrito, mais complexo do que parece, uma obra que mistura ficção e realidade e que mostra seu real valor a partir da página 100. Desse ponto em diante, o leitor morde o anzol jogado pelo escritor e só consegue largá-lo depois da última página, quando se conhece o desfecho.

E, falando sobre desfecho, o livro me surpreendeu positivamente ao enveredar por um caminho que eu não esperava. Termina de maneira elegante, causando um efeito que apaziguou qualquer negatividade. Sentimental, mas sem afetação. Achei excelente.

Indico para quem gosta de livros crus que dialogam com a razão e que causam nostalgia e um certo incômodo. Não se engane, esse livro não vai te encher de esperança e não se presta a colorir de cor-de-rosa a realidade dura da vida, mas vale muito a pena.

Leva 4,5 de 5 estrelas.

Passagem interessante:

“É preciso ser muito idiota para acreditar que se pode mudar de vida, como se aos quarenta anos ainda não soubéssemos que não somos nós que mudamos a vida, mas é a vida que nos muda.” (pg. 200)
Fernando 26/11/2018minha estante
Rodrigo, onde assino embaixo de sua resenha?? Concordei c tudo. O unico porém, para mim, foram os capitulos longos. Se os dividisse, aumentaria a dinâmica!


Rodrigo1001 26/11/2018minha estante
Sem dúvida! Teria deixado a leitura mais agradável. Abraço, Fernando.




Nath @biscoito.esperto 26/10/2015

Favorito instantâneo
Queria começar essa resenha dizendo que faz pouco mais de uma hora que terminei de ler este livro e já decidi que ele é um dos meus favoritos da vida toda.

Conheci este livro por intermédio de um de meus melhores miguxos, Gabriel, que curiosamente também é o nome de um persongem deste livro. Todos os livros que Gabriel me indica se revelam espetaculares, mas este ultrapassou todas as minhas expectativas.

Não quero me aprofundar muito na história do livro, pois qualquer informação que eu te der vai ser uma surpresa a menos que você terá ao ler. Mas, resumindo, o livro conta a história de um narrador sem nome, nascido na Espanha, cujo sonho é ser um escritor famoso. Ele se muda para Urbana, nos Estados Unidos, para lecionar espanhol, e é lá que conhece Rodney Falk, um ex-veterano da guerra do Vietnã (sabe aquela música, “era um garoto, que como eu, amava Beatles e os Rolling Stones...”? Então, essa guerra). Os dois se tornam amigos, mas depois das férias de verão Rodney some e o narrador sem nome passa o resto do livro tentando entender essa personagem que é o Rodney.

A questão é que o livro é bem mais do que apenas um romance. O livro é, basicamente, um escritor (Javier Cercas) contando a história de um aspirante a escritor, que adora falar sobre o ato de escrever, que adora filosofar sobre a escrita, o sucesso e o fracasso dos escritores, e acho mais espetacular ainda que eu queira, também, ser escritora (veja só), então é um escritor escrevendo sobre um homem que quer ser escritor e uma garota que quer ser escritora está lendo esta história. Bem louco.

Não vou ficar rasgando o livro de elogios e nem falando minhas impressões sobre os sentimentos ou falta deles no livro, pois o autor já fez isso por mim. Ele escreveu vários diálogos entre seus personagens que debatiam por que escrever, para quem escrever, qual a finalidade de escrever, que histórias devem ou não ser contadas e que histórias são de determinada forma e que histórias não são. Confesso que isso me poupou muito tempo dessa resenha. Não queria perder um parágrafo inteiro falando sobre como eu praticamente bebia as palavras das páginas do livro, me recuso.

Uma última questão interessante: vi muitas pessoas que acham que este livro tem um quê de autobiográfico. Como o próprio autor coloca em debate no livro, todo escritor coloca um pouco de si e de sua vida no que escreve. Mas a questão não é saber se os personagens, a história, os acontecimentos ou qualquer outro aspecto do livro são reais. Como diz meu professor de literatura, “o importante não é contar a verdade, mas sim contar algo verossímil”. Acho que foi isso que o autor fez. Escreveu um livro tão brutalmente real (nos sentimentos, nos acontecimentos, em tudo) que todo mundo acha que aconteceu mesmo.

E essa resenha termina assim.


site: www.nathlambert.blogspot.com
guscross 23/12/2015minha estante
Me identifico com tudo que você disse. Estou na mesma situação, na metade do livro eu já estava pensando: ''Acho que esse vai ser o melhor livro que já li. E foi.
Assim que eu terminei, eu me arrepiei inteiro, fiquei em êxtase.




André Goeldner 18/01/2010

Recomendo
Voltas, reviravoltas e inteligência.
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Vida 08/08/2011

Muito boa a obra!!! Em vários momentos, ela impulsiona o leitor a refletir. Eis as palavras que a definem: AMIZADE e SUCESSO.
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Jorge Reymão 12/01/2013

Tempo.
Magistral, o amor que o protagonista Rodney narra a história, mostra sentimentos complexos para um amigo, é como ver uma vida passar em um segundo, onde que os sentimentos o tomam tão rapidamente que se consegue sentir á todo tempo. Foco narrativo fora genial.
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Lari 12/09/2014

Também li esse livro por indicação da Tatiana Feltrin. Não esperava tanto desse livro, nas primeiras páginas demorei muito pra ler, achei a história amarrada, mas depois de algumas páginas não conseguia mais largar o livro. Sem duvida alguma essa foi a melhor leitura do ano (junto com Os pilares da Terra). Talvez tenha sido o livro que mais fiz marcações também.

Esse livro é narrado por um personagem que não sabemos o nome dele. É um aspirante a escritor que se muda de Barcelona, na Espanha, para uma pequena cidade universitaria dos Estados Unidos, Urbana para lecionar na universidade.
Ele faz alguns amigos, mas o mais incomum de todos eles é Rodney, ninguém sabe muito dele ou se da bem com ele, e nosso narrador acaba dividindo uma sala com ele.
Entre uma cerveja e outra num bar, eles se dividem entre falar sobre literatura e o Narrador ensinar catalão (língua oficial da Catalunia, onde fica Barcelona, pra quem não sabe a língua lá e o catalão, mas em toda Espanha se fala castelhano, esse é o espanhol que conhecemos ~informações desnecessárias~) para Rodney.
Como o narrador quer ser escritor, ele entrega seu primeiro manuscrito para Rodney, este que critica muito o livro. Durante as conversas Rodney fala muito sobre o fracasso e o sucesso, como sucesso pode estragar tudo, ele da uma serie de dicas, até um pouco confusas, para o narrador, mas que ao decorrer do livro o leitor consegue perceber que tudo o que ele diz faz sentido.
Chegam as férias, e o Narrador parte para uma viagem com outros colegas da universidade, quando ele volta fica sabendo que Rodney não trabalha mais na universidade.
Ele acaba conseguindo o endereço do pai do Rodney, que fica numa cidade próxima de Urbana e vai até lá.
O pai de Rodney o trata de maneira ostil, e avisa que ele não esta em casa, que não sabe pra onde foi e quando volta. Passa então alguns meses e o pai de Rodney convida o narrador para ir em casa, onde conta toda história de Rodney, nesse momento o narrador fica sabendo que Rodney esteve na guerra do Vietnã, e que essa guerra deixou marcas profundas nele. O pai também deixa com ele algumas cartas que foram enviadas para ele enquanto Rodney estava no Vietnã.
Com essas cartas o narrador pensa em escrever um livro, mas existem algumas falhas na história, buracos que só se encontrando com Rodney para explicar.
Passam alguns anos, ele já escreveu alguns livros, mas ainda segue com a ideia do livro sobre Rodney. Já casado e com um filho, um dos livros dele faz bastante sucesso, ele se torna um escritor aclamado por toda Espanha. Até que um dia ele se reencontra com Rodney, que revela os buracos da história.
A partir dai, muita coisa acontece, e que não vale a pena contar pois seria Spoiler.
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Rosa Santana 15/06/2015

Contrariando tantos: achei esse um livro cansativo, com muitos rodeios acerca da história a que o narrador-escritor se dispõe contar, a principal, que é a de Rodney!

As citações literárias do início me encantaram e me fizeram avançar, porque adoro esse diálogo entre textos, mas ao se embrenhar pela história do amigo e tb professor, ex combatente no Vietnam, achei muita volta para um só parafuso!

Ao se descrever como consagrado escritor, senti-o um comerciante puro, desses que não estão preocupados com a metáfora sutil, trabalhada ludicamente, mas com narrativas que atinjam mais e mais público. Esse trecho deixa claro isso. Pelo menos na minha concepção:

"... em menos de um ano foram feitas quinze edições do livro, foram vendidos mais de trezentos mil exemplares, estava em vias de ser traduzido para vinte idiomas e havia uma adaptação cinematográfica em andamento. (...) de um dia para o outro passei de insolvente escritor desconhecido que levava uma vida afastada e provinciana, a famoso, passei a ter mais dinheiro do que sabia gastar e a me ver envolvido num turbilhão frenético de viagens, entregas de prêmios, apresentações, entrevistas, colóquios, feiras de livro e festas literárias, que me arrastou de um lado para outro por todos os confins do país e por todas as capitais do continente,"

Isso me remonta aos Beatles e sua presunçosa: "Somos mais populares do que Jesus Cristo!" (não sou cristã, aviso!); isso me lembra um produtor de comerciais "famoso", empossado na ABL (Preciso dizer o nome?); isso me causou uma tremenda antipatia pelo dito cujo. E ela, antipatia, não minimizou, mesmo com a "redenção" final, do narrador!

É um livro que não releria!

E, c´est fini!

.
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Horroshow 21/06/2015

Leitura singular e muito rica
Resenha por João Pedro Mesquita

"Me sinto muito pouco à vontade para falar desse livro. Me perguntei bastante se eu deveria falar ou não, mas resolvi que sim, na esperança de conseguir expressar pelo menos uma parte rasa da profundidade vertiginosa dessas 248 páginas. A verdade é que A Velocidade da Luz entrou sem tropeços no meu rancho dos melhores livros da vida ─ e é o primeiro livro que me lembro de ter fechado pensando algo do tipo.

Se eu pudesse, diria apenas: leia. É melhor não saber nada sobre, descobrir por conta própria. É claro que você não é obrigado a admirar tanto quanto eu admirei tudo nessa obra, mas experimente, pois este é um livro bem diferente das coisas que já vi por aí. Contudo, como estou aqui para fazer uma resenha, vou levantar alguns pontos que anotei no decorrer da minha leitura. Volto a afirmar que eu preferiria, no seu lugar, poder fazer meu arremate sem influências quaisquer. Mas vamos lá."

(... Leia mais no link abaixo)

site: http://bloghorrorshow.blogspot.com.br/2014/12/a-velocidade-da-luz-javier-cercas.html
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Tati 04/12/2015

Uma história sem fim
Velocidade da luz conta a trajetória de um aspirante a escritor espanhol que está na busca de uma boa história para ser contada. Nessa busca incessante, ele vai parar nos EUA e lá ele começa a trabalhar como professor em uma universidade e acaba conhecendo Rodney, um sujeito bastante misterioso. O escritor fica intrigado com o jeito introspectivo do colega de trabalho e passa a observa lo. Os dois acabam, no decorrer da trama, se aproximando. Começam a marcar encontros para falar de uma paixão em comum: literatura. Mas ao regressar das férias escolares, o narrador/ escritor descobre que Rodney desapareceu , dando início a uma verdadeira busca pelo seu paradeiro. Acabou conhecendo o pai de Rodney e descobriu que ele foi um combatente da guerra do Vietnã. O neo escritor acabou encontrando na história de vida de Rodney sua inspiração para escrever.Javier Cercas conseguiu dosar com perfeição os ingredientes e o tempero para uma boa história. Um livro 04 estrelas, com certeza!
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Ryllder 12/06/2017

Escolhas...
Certas atitudes que podemos ou não tomar definirão nossas vidas,para o bem ou para o mal.Resta assumir nossas responsabilidades.?No fim de contas se calhar é verdade só haver dois tipos de pessoas: as que agem mal e acham sempre que agiram bem, e as que agem bem e acham sempre que agiram mal?
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Lorena Alhadeff 25/07/2017

Deliciosamente surpreendente!
Gostei muito desse livro!
????
Cheio de conhecimento histórico, dramas e conversas interessantíssimas!
Não foi um bem-querer linear, teve seus altos (a personalidade sempre instigante dos personagens e as surpresas da história) e baixos (as divagações retóricas e as vezes "forçosamente inteligente" do Rodney, além da repetição dos horrores da guerra e suas consequências e tals...). Não espero perfeição de histórias, por isso mesmo, essa me surpreendeu: por suas geniais reviravoltas, por seus momentos mais arrastados serem contados com "garra", por seus personagens, não fofos ou queridos, mas sensíveis, reais, palpáveis, maravilhosos!
Enriqueci meus conhecimentos sobre a Guerra do Vietnã. Por causa de A Velocidade da Luz, me senti impulsionada a saber mais sobre essa guerra aparentemente sem sentido.
Concordei (ou não) com as opiniões literárias do Rodney. Me maravilhei com suas frases cheias de uma óbvia, bela e autêntica sabedoria, ou ri da falta de sentido de algumas delas, parecendo pré-prontas como comida de microondas. Rsrs
Por fim, venho aplaudir a sensatez, inteligência, poder de persuasão e força da pragmática Jenny, esposa do Rodney. Uma pequena imensa mulher!!!????????
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Bruno.Dellatorre 22/01/2019

Incrível!
Não sou capaz de articular o tamanho da grandiosidade desse livro. Meu personagem favorito foi o Rodney. Gostava da personalidade e da história dele. Adorei os trechos sobre a guerra no Vietnã e o livro todo na verdade foi maravilhoso. Bem escrito, com um quê de autobiográfico, fala de muitas coisas em poucas páginas. Um exemplo de como se escrever um livro.
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