O Cortiço

O Cortiço Aluísio Azevedo




Resenhas - O Cortiço


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naclaxvz 24/06/2024

Podcast ler antes de morrer salvou a leitura dessa obra!
Todo o mérito pra experiência de leitura eu devo ao podcast "ler antes de morrer fechar" pois a narradora contava história fazendo comentários e explicações sobre o contexto da narrativa e ensinando o porquê daquelas coisas estarem sendo descritas da forma que estavam. Durante a leitura, eu comecei com uma amiga e ela me disse que havia detestado a história porque era muito maçante, muito lenta de se ler, já a minha experiência com a obra foi o oposto disso, pois além de acompanhar uma narrativa muito completa que se passa ao longo de vários anos, eu também aprendi muito sobre a história do Brasil, e novamente reforço a importância desse podcast, pq sem ele talvez eu também tivesse achado a história muito chata já que por ser um clássico, existem muitas palavras que caíram em desuso em português então eu não entenderia se não tivesse lendo acompanhado de um dicionário
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Enayx 23/06/2024

..
O livro foi interessante e com uma leitura fluida, também os detalhes da obra, junto a personalidade dos personagens, nós faz refletir sobre a sociedade da época e seus acontecimentos.
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JoiceCoutinho 23/06/2024

O cortiço (Aluísio Azevedo)
O autor nos transporta para um ambiente completamente diferente! É possível perceber o naturalismo e o realismo logo nas primeiras páginas.

Aqui, nada é floreado, tudo é explícito!! Temas desconfortáveis como escravidão, pedofilia, machismo, corrupção e violência, me fizeram desacelerar o ritmo da leitura.

A sensação é de estar assistindo televisão, em alguns capítulos, parece novela das nove, e em outros, jornal da madrugada.

Se passa no Rio de Janeiro e narra a história do dono do cortiço João Romão (que tem o caráter bem duvidoso) e dos demais moradores, com muita intriga e fofoca.

Não é o meu tipo de livro, mas reconheço que é muito bem escrito, prende o leitor e o faz sentir um misto de emoções!!
eduanton 23/06/2024minha estante
Concordo contigo em tudo. Também não é o meu tipo, mas quando vi que estavas lendo, deu vontade de lê-lo, pois sabia que era um clássico, mas nunca tinha lido. Tive a sensação de estar vendo um filme, que certamente seria classificado como para maiores de 18 anos.


JoiceCoutinho 23/06/2024minha estante
Que bom que também leu! Eu demorei bastante para começar e na leitura em si também...
Exatamente, maiores de 18 anos! Esse é um clássico que sempre comentam, e eu acho que valeu a pena termos lido!




eduanton 23/06/2024

Muito interessante
Gostei da narrativa. Parece que estamos vendo um filme de ação, que mostra o Brasil e seus habitantes de forma nua e crua. Tenho a impressão de ter lido um Nelson Rodrigues do final so seculo XIX.
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Camila 23/06/2024

Realidade nua e crua
Apesar de ter sido escrito há quase 150 anos, O Cortiço ainda é um retrato fiel do que vivem as camadas mais humildes da sociedade brasileira. Racismo, machismo, falta de oportunidades, falta de perspectiva, exploração do trabalho: Aluísio traz tudo isso de forma crua, sem romantizar a dureza da vida do pobre brasileiro. Triste pensar que tudo isso ainda existe, mesmo após tanto tempo.
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Vinicius39 22/06/2024

Naturalista
A principal referência do naturalismo no Brasil, fica nítido em sua escrita as referências ao movimento literário, tanta violência, sexualidade, instinto em seus personagens, que toda essa história me parece um artigo de jornal dos dias de hoje, retratando um bairro qualquer (e digo qualquer mesmo, pois nem as tais "zonas nobres" estão fora de serem vistas assim hoje em dia) bairro do Rio de Janeiro, se pá até do Brasil mesmo. Várias nuances, como as mulheres sendo retratadas numa inocência, como a homossexualidade levando à prostituição e sodomia, pedofilia (pra mim 14 anos com uma mulher de 30 e poucas não é normal), e além de tudo o racismo, tudo bem normal naquela época... Enfim, ler é viver, e viver nessa visão do Aluísio é interessante, apesar de bem perigoso.
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lizmiths 20/06/2024

Livro muito maçante, difícil e cansativo. dei graças que consegui terminar de ler sem abandonar a leitura. é um livro muito sério que trata da realidade brasileira de forma dolorosa. a pobreza, violência e racismo são friamente mostrados sem filtros.
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Rebeca1331 20/06/2024

O Cortiço
É um livro que faz parte do naturalismo/realismo e retrara de forma real a classe mais pobre da sociedade.
Uma obra ótima para citar em redações do enem por apresentar as temáticas de abuso, da miséria, da escravidão, da desigualdade social, etc.
Todavia, achei chocante a forma como tudo foi exposto e não consegui, durante a leitura, criar um "vínculo" com algum personagem. A história apresenta tantas pessoas ao mesmo tempo que chega a ficar difícil de entender quem é quem. Os personagens não foram bem construídos, o local (que é o cortiço) também não é bem detalhado e esses pontos fazem toda a diferença na hora da leitura. Assim, não é um livro que eu recomendo caso você queira apenas fazer uma leitura casual.
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Lavs 20/06/2024

Muito bom
O cortiço é a obra que me fez aprender sobre o naturalismo, indico muito!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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JoAo366 20/06/2024

A obra prima do naturalismo brasileiro
O cortiço é, certamente, a obra prima do naturalismo no Brasil. Cito, aqui, as palavras de Miram Bevilacqua sobre a obra:

?O Cortiço, publicado em 1890, é uma obra de grande importância porque é uma das primeiras obras naturalistas. Ao contrário do romantismo em que personagens e cenários são idealizados, como se houvesse um verniz para deixar tudo mais bonito, o naturalismo tenta retratar com fidelidade o cenário, os personagens e os fatos e mostrar como o ambiente influencia as pessoas. Aluísio Azevedo já havia escrito, anteriormente, O Mulato, em 1881, obra que é considerada o primeiro romance naturalista.
A história de O Cortiço é ambientada no bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro, no final do século XIX. E cortiço era o apelido de uma casa de cômodos, uma habitação barata para pessoas de baixa renda, que tanto podia ser feitas de apenas um quarto ou de pequenas casinhas no mesmo terreno, como era na história.?

Fora isso, como toda obra, notei algumas falhas de Aluízio. Nada que invalide sua importância, apenas alguns detalhes. São eles:

1- O ritmo do livro é muito lento, fazendo a leitura ficar cansativa, especialmente ao meio do livro.

2- A ascensão social de João Romão, protagonista da obra, é idealizada. Mesmo se aproveitando dos outros, no sistema capitalista, é impossível enriquecer apenas com trabalho duro, é necessário uma convergência de uma série de fatores sociais, políticos e econômicos para transitar a outra classe social. No caso do romance, isso não acontece. Com muita economia e ?trabalho duro?, João Romão ascende, milagrosamente, à burguesia, algo que, na vida real, é uma idealização completa.

Em síntese, é uma ótima obra para entender os fenômenos sócio-culturais do Brasil, no Sec XIX e nos dias de hoje, além de um excelente romance. Leitura obrigatória.
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Gabby.Jorge 18/06/2024

Tá, mas e a Bertoleza?
Uau! Que livro doido! Fantástico e brilhante! Muitos sentimentos relacionado a um mesmo livro. Eu senti a sensação de bagunça, "muvuca", muita informação, muitos personagens. Senti pena e tristeza por Bertoleza e outras mulheres. Também senti revolta. E asco por muitos personagens "donos do mundo". Personagens cuja existência foi medíocre! E um reflexo de como, mesmo depois de tantos anos, nossa sociedade segue os mesmos padrões.
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arth4is 16/06/2024

Rita Baiana muito tinha de serpente e muito tinha de mulher.
E terminei meu primeiro clássico! Decidi dar uma chance para O Cortiço, depois de ver uma aula de literatura e me interessar muito pelo viés determinista do livro. E que livro, amigos... Eu amei! Cheio de detalhes minuciosos, contando a vida de cada um em pedacinhos, com descrições que te fazem sentir o cheiro. O Cortiço, além de uma estalagem de pessoas, é o próprio reflexo de suas vidas. Uma leitura levemente pesada (demorei a terminar, talvez pela falta de tempo), mas acho que foi por ser meu primeiro.
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Camarada dos livros 16/06/2024

A linguagem antiga dificulta um pouco o entendimento no começo, mas fui me acostumando e a leitura começou a fluir.
São muitos personagens então não aprendi muitos nomes, mas que coisas horríveis aconteceram com a Pombinha, realmente fiquei muito triste por ela. E o final de Bertoleza foi um pouco aberto, provavelmente acabou em tragédia e tristeza, mas eu gosto de imaginar que o português conseguiu garantir a liberdade dela, eu quero acreditar.
Um livro realmente muito pesado, algumas pessoas reclamaram para mim que tem muito sexo, e tem mesmo, mas a intenção é retratar a vida em um cortiço, eles não iriam tomar chá da tarde em um pires de porcelana, mas infelizmente essas cenas tem muito de abuso infantil, o que me deixou muito triste em pensar que coisas assim acontecem até hoje.
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Marcelo.Mendes 14/06/2024

Baita livro...
Que livro. Que escrita. Que personagens.

Não existe adjetivos suficientes para descrever o quão foda esse livro é! Facilmente um dos melhores da literatura brasileira que já li!
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brunainchains 13/06/2024

Puro suco de Brasil
Leitura deliciosa, quis arrastar ao máximo pra aproveitar melhor o enredo. As personagens são complexas, problemáticas, humanas.
Para além dos arcos de cada personagem, o que achei mais interessante e o que ficou pra mim desse livro foi a relação de classes na história. Vale lembrar que a Rev. Francesa acontecia 100 anos antes desse livro, então existia já uma burguesia emergente, e reconheci-a na figura de João Romão, que consagrou-se como elite por meio da apropriação de terras, do roubo e, principalmente, da exploração do trabalho alheio (e escravo). A hipocrisia da classe burguesa também é escancarada nessa personagem ao final da história, fazendo referência ao movimento abolicionista que, vindo das elites, nada tinha de humanitário, apenas convinha aos seus interesses econômicos.
Por fim, achei interessante a personificação do cortiço a partir da coletividade daquelas pessoas que, ainda que convivendo em conflito entre si, se unem perante um inimigo comum. Isso é totalmente pertinente à ideia de que, no fim, só o povo salva o povo.
Livro magnífico.
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