O Ateneu

O Ateneu Raul Pompeia
Franco de Rosa




Resenhas - O Ateneu


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Joao1115 13/09/2020

Colégio interno ou presídio?
"O Ateneu" de Raul Pompéia, publicado em 1888.

A obra é narrada por Sérgio, um estudante de um grande colégio interno chamado "Ateneu", que é administrado por Aristarco.

Como os jovens se comportavam naquele colégio muitas vezes me lembrou uma prisão: os "protetores", os alunos estarem confinados ali dentro, o banho que todos tomam juntos num "piscinão". E o diretor é o Aristarco, um sujeito narcisista e autoritário, mereceu a "desbigodada" que o Sérgio deu nele.

O autor trata sobre a homossexualidade no Ateneu (de forma "sútil"); o que para época era um tabu MUITO maior do que hoje.

Quanto o Franco sofre em ? o livro inteiro esse garoto se dá mal ? nem mesmo a vingança dele funcionou. Foi extremamente maltratado e não teve um fim legal...

"Por vezes o livro é extremamente descritivo, estava esperando a hora que iria ser falado sobre a expressão A3268 indicando raiva e timidez de algum personagem". Essa foi minha visão na primeira leitura, depois que eu li novamente tal excesso na narrativa se torna extremamente belo, pois você consegue sentir e ver os episódios que vão ocorrendo. Até a descrição de uma "cola" se tornou interessante.

Então se forem ler, leiam com bastante paciência, pois vale muito a pena.
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Elani Araújo 06/09/2020

Chato. Porém boa história.
Tive que fazer uma leitura dinâmica, porque não aguentei a enrolação. Nada mais é que um diário de fatos da vida do próprio autor na época de estudos no Ateneu, escola da época, para meninos de boa família.
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dede 28/08/2020

O romance possui uma linguagem rebuscada por isso torna a leitura bem cansativa. Mas a história é interessante se levar em conta a época.
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rafael.venancio 27/08/2020

“Vais encontrar o mundo – disse-me meu pai, à porta do Ateneu. – Coragem para luta”
Não é o internato que faz a sociedade, o internato a reflete. Nada é tão naturalista quanto essa máxima do narrador-personagem, porque, de fato, em O Ateneu é possível vislumbrar as maiores baixezas e vilanias do homem em sociedade: da bajulação à violência, dos desejos inconfessados às loucuras inauditas, tudo é refletido. A diferença está, por óbvio, no tamanho das interações: em sociedade somos obrigados a conviver com um maior número de sujeitos e somos compelidos a usar um maior número de máscaras; enquanto que no internato, Sérgio tem de lidar com as mesmas pessoas dias a fio e aprender a ser sujeito em um lugar que, na verdade, não molda humanos.
O conflito principal de O Ateneu consiste no antagonismo entre o narrador-personagem e o diretor do colégio, o vaidoso Aristarco. Controlador, narcisista, dissimulado, arbitrário, Aristarco é um fracasso em termos pedagógicos. É incapaz até mesmo de pôr ordem à própria casa. Ora, vejam só, o diretor do Ateneu, sempre vaidoso de sua posição de educador, exímio amante da aristocracia (daí seu Aristarco = aristocrata) tinha, nas entranhas de seu lar, vejam só!, um “republicanozinho” como filho! Mas vendia-se como o melhor professor, mesmo que errasse, até mesmo, assuntos básicos de cosmografia!
Entrementes, o Ateneu ardeu em chamas e Sérgio, adulto, sobreviveu à maldade subjacente daquela instituição. Raul Pompéia, no entanto, suicidou-se.
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Maycon.Felipe 16/08/2020

O Ateneu é um livro maravilhoso em diversos aspectos. Em vários momentos eu ficava com medo de que Sérgio, o protagonista, caísse em alguma encrenca e se desse mal (o que de fato aconteceu em alguns momentos...)
É impressionante como Raul Pompéia trouxe aos papéis elementos polêmicos da sociedade naquela época, como a homossexualidade, mas ao menos tempo trouxe leveza e ironia.
Sem dúvidas é uma obra bastante esquecida pelo público, infelizmente, mas é também uma obra de opiniões críticas e a única obra impressionista da nossa literatura.
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Amanda 08/08/2020

Marcante para a época
O livro é puramente fruto de sua época e apesar de reconhecer as habilidades linguisticas de Pompéia, fiquei muito irritada com a extensa descrição em que vomita palavras rebuscadas mas, não fala nada.
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Ju 06/08/2020

ô lugarzinho problemático (só lendo pra saber)
De vez em quando o livro viajava muito e teve momentos que eu só queria terminar logo pra ficar livre porém valeu a pena a leitura, gostei muito da analogia que o colégio faz com a sociedade da época (e que também se aplica nos dias de hoje). Sabe quando você lê por obrigação mas acaba aproveitando? Foi isso. Ah, eu nunca vou entender como um narrador de 11 anos fala e reflete como alguém de 50, isso me incomodou bastante durante a leitura, o autor parecia estar falando por si nesse aspecto.
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Yas 06/08/2020

O Ateneu
Um livro subversivo a sua época, uma escrita, descritiva e artística.
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Renan 02/08/2020

Simplesmente encantado pelo livro,comecei lendo por obrigação da lista de livros obrigatórios do vestibular e acabei-me envolvido pela história,vários temas do cotidiano abordado de forma profunda,mas ao mesmo tempo de forma tão sútil,como a corrupção,as relações de clientelismo,uma ótima obra literária.
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Juh 28/07/2020

Apenas uma opinião; muito chato este livro, apesar de ser um clássico.
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A Gabi 27/07/2020

Um tapa atemporal na cara
Mesmo sendo uma obra tão antiga, é justificável por que é um clássico.
Palmas ao Raul Pompéia e sua escrita que parece ter sido tirada do nosso século!

Não dou mais estrelas porque fui obrigada a ler para o vestibular, então querendo ou não é uma leitura um pouco mais enjoativa.
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Rafael.Montoito 19/07/2020

Uma escola entediante
É sempre triste, para um leitor, "falar mal" de um clássico da literatura nacional, porém me vejo compelido a dizer que achei "O ateneu" bastante entediante. Foi difícil vencer as páginas dessa história morosa e com linguagem rebuscada - entenda-se: a linguagem, que sem dúvida apresentará palavras desconhecidas até para os leitores mais versáteis, não é um problema; o problema está em ela espiralar sem acrescentar quase nada à história, que facilmente poderia ser resumida em poucos parágrafos.
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Obviamente, num olhar histórico, a obra tem seus méritos como representante do naturalismo, em que a escola Ateneu representa um microcosmo do Rio de Janeiro imperial; nisso, discute, como tema central, a ideia de que o ambiente tem grande influência sobre o caráter, sobretudo das crianças e adolescentes que estão em formação.
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O personagem central é Sérgio, que chega ao internato ainda menino. Aristarco, dono e diretor da instituição, defende uma educação rígida, que não exclui as punições. Nos anos que passa na escola, Sérgio faz amigos e desafetos, e esboça alguns sentimentos amorosos por colegas mais velhos (é impossível saber se a temática da homossexualidade é superficial porque de fato não sabemos qual será a conduta de Sérgio e de outros amigos na vida adulta ou se está escamoteada pelo puritanismo da época e pela homossexualidade latente - dizem os estudiosos - de seu autor).
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Não é um livro ruim, nem que mereça ser ignorado; porém, sua relevância é maior enquanto obra representativa de determinado período literário, isto é, enquanto objeto de estudo histórico, do que pela história em si.
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